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Miguel Urbano Rodrigues defende o indefensável. Sem que ninguém no seu partido (o PCP) se demarque disto:
"O Relatório Secreto de Khruchov trouxe um poderoso estímulo à campanha de demonização de Stalin. A abertura dos Arquivos soviéticos e as memórias de marechais que desempenharam um grande papel na derrota militar do III Reich constituem o mais eficaz dos desmentidos a afirmações caricaturais desse Relatório que apresenta de Stalin a imagem de um dirigente que caíra em depressão com a invasão alemã e sem influência directa na condução da guerra patriótica. A tese provocatória dos 'monstros gémeos', difundida por Ana Arendt e outros escritores anticomunistas, não passa de uma grotesca operação de marketing político. Mas continua a ser tempero utilizado nas campanhas de satanização de Stalin. Losurdo chama a atenção para o protagonismo que Arendt mais uma vez assumiu nessa ofensiva, na tentativa de forçar um paralelo entre a Alemanha nazi e a URSS Staliniana. A escritora sionista pretende iluminar "a origem do totalitarismo", mas na realidade o seu ensaio agride a História, configurando aquilo a que Lukacs chama o assalto à razão."
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