Na América
Depois da "Super Tuesday" tudo começa a ficar mais claro no que ao resultado final das eleições primárias norte-americanas diz respeito.
No campo democrata, creio que Hillary parece imbatível e que Sanders, tido como da ala dos candidatos mais liberais, irá perder. A vida da provável candidata democrática não será contudo fácil, dada a excessiva exposição política que Clinton lhe trouxe.
Mas se o voto negro e o de algumas minorias estiver garantido, é muito possível que a vejamos no lugar que antes foi do marido. O que fazer a este, em caso de vitória, é que me parece uma questão importante, a menos que a Casa Branca deixe de ter mulheres...
Trump, por seu lado, provou que dificilmente alguém o superará no campo republicano. Cruz e Rubio podem arrumar as botas, porque o tempo deles já foi.
O que irão os republicanos fazer com uma candidatura que não corresponde à imagem real do partido? Esta é a outra pergunta que não pode deixar de ser posta...
Parece assim que Hillary, face a Trump, terá a vida facilitada em Novembro. Mas a América, de quem os europeus tanto gostam, às vezes traz tristes surpresas.
Esperemos que não, porque, confesso, há muito tempo que espero que Hillary seja colocada no lugar que, do meu ponto de vista, lhe compete de direito!