Coerência exemplar
Em 1939, aplaudiram o pacto germano-soviético e a partilha da Polónia entre Hitler e Estaline.
Em 1956, festejaram a aniquilação do levantamento nacional em Budapeste, afogado num banho de sangue.
Em 1961, deram vivas à construção do Muro de Berlim.
Em 1968, vitoriaram o brutal esmagamento da Primavera de Praga pelos blindados de Moscovo.
Em 1989, celebraram o massacre de Tiananmen.
Vestiram luto pela queda do império soviético.
Em 2009, defendem a mais repugnante ditadura que subsiste no planeta. Nestes termos exactos: "Hoje como há 60 anos, o povo coreano está na primeira linha dos alvos do imperialismo norte-americano, o maior inimigo dos povos e da paz mundial. O povo coreano tem o direito soberano de decidir o seu futuro, sem ingerências externas, nem agressões imperialistas. Tem o direito soberano de alcançar a reunificação pacífica da sua pátria, libertando-a da ocupação pelo imperialismo norte-americano."
Se há coisa que eu admiro nos comunistas é isto: a sua coerência exemplar.