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Numa rara confissão da brutalidade repressiva, como sublinha a BBC, o governador do Xinjiang reconhece que as "forças de segurança" chinesas mataram 12 uígures durante os violentos confrontos nas ruas da capital da China 'muçulmana', na semana passada. Segundo os registos oficiais, nesses confrontos ocorridos na maior província do país morreram 184 pessoas e pelo menos outras 1600 outras ficaram feridas. Nada que preocupe o Avante! "Os acontecimentos em Xinjiang têm sido apresentados nos meios de comunicação social dominantes como um massacre perpetrado pelas autoridades chinesas contra uma minoria local", relata, bem ao seu estilo, o órgão central do PCP. Mais papista, nesta matéria, que o 'Papa' chinês. Enquanto o próprio governador do Xinjiang admite que a polícia atirou a matar, para o jornal que diz representar a opinião dos comunistas portugueses a morte de 184 seres humanos - tenham a etnia que tiverem - constitui um "acontecimento". Fixem bem esta palavra e reparem até que ponto a 'solidariedade internacionalista' entre 'partidos irmãos' se sobrepõe, em certa mundividência comunista, ao próprio valor de uma vida humana.
Foto: ABC News
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