Banco ou máfia?
Toneladas de dinheiro, jactos privados, mordomias sem fim, luxos vitalícios – nada disso me impressiona excessivamente. O que me faz espécie é aquilo dos 40 seguranças privados. (Lembrei-me logo de Santana Lopes primeiro-ministro, com os seus 14 seguranças, como se Portugal fosse a Colômbia ou a Guiné-Bissau.) O homem fez o quê e anda com medo de quem?
Aquilo dos 40 seguranças é, a meu ver, a prova provada do que até tenho medo de pensar: não estamos a falar de um banco e de banqueiros; estamos é a descobrir uma máfia e uns 'padrinhos'. A menos que estejamos perante um mix de Santa Isabel e de Zé do Telhado, que só queira juntar para distribuir pelos pobres, como se espera de um bom católico.