Ainda 2013 nuns quantos discos. 5: Shaking the Habitual, de The Knife
O último álbum dos suecos The Knife (os irmãos Karin e Olof Dreijer, até há poucos anos avessos a entrevistas, fotografias e espectáculos ao vivo) é assustador. Não em resultado de qualquer subtexto político (que possui; para que não restem dúvidas sobre o seu posicionamento, no site oficial os The Knife exigem End Extreme Wealth em vez de, por exemplo, End Extreme Poverty) nem deste vídeo (que inquieta). É assustador por causa da música que contém. Estamos mais habituados a (e predispostos para) música que relaxa ou anima do que a música que perturba. Mas, de quando em vez, citando um político nacional que provavelmente apreciaria tanto a música dos The Knife como estes apreciariam as suas políticas, necessitamos de abandonar a nossa zona de conforto.