De Diogo a 20.12.2013 às 22:44
A propósito, esta é a estória de duas famílias. Uma famiglia – Um pai, o Trica-Banqueiro, e dois irmãos, o José Sócrates de Esquerda e o Pedro Portas de Direita (todos vigaristas, pai e filhos), e outra família numerosa, a família Zé-Povinho, (esta honesta e trabalhadora).
Um certo dia, a família honesta Zé-Povinho, decide contratar um advogado para gerir uns dinheiros e umas propriedades que tinha herdado. Para tal escolheu um dos filhos da primeira famiglia, de nome José Sócrates de Esquerda
O advogado José Sócrates de Esquerda convenceu, de imediato, a família a entrar em negócios ruinosos com o seu pai, o Trica-Banqueiro (cuja relação familiar, o José escondeu da família honesta).
Assim, nas propriedades, foram abertos caminhos desnecessários, construídos moinhos e celeiros desnecessários, e feitas plantações de produtos agrícolas que não eram próprios para aqueles terrenos, tudo a custos muito superiores ao que seria razoável. Todos estes investimentos foram feitos com empréstimos do Trica-Banqueiro a juros usurários.
Nem é preciso dizer que, passado pouco tempo, a família honesta Zé-Povinho estava falida e a pagar empréstimos enormes, a juros a agiotas, a Trica-Banqueiro, por investimentos completamente inúteis.
Irritada, a família honesta Zé-Povinho, decide dispensar os serviços do advogado José Sócrates de Esquerda e contratar os serviços de outro advogado, o Pedro Portas de Direita (que ninguém sabia ser irmão do José), para tentar ver se equilibrava as suas finanças e repunha a normalidade nas suas propriedades.
Mas, como seria de esperar, em vez de pôr em tribunal o pai e o irmão (que ninguém sabia que o eram), o Pedro Portas de Direita foi a tribunal defender que a família honesta Zé-Povinho devia pagar todas as dívidas a juros criminosos ao seu pai - o Trica-Banqueiro (que todos desconheciam ser pai dele) -,assim como vender-lhe propriedades ao peço da uva mijona. O Juiz , curiosamente, deu-lhe razão.
Desta forma, as trafulhices do José Sócrates de Esquerda somadas às aldrabices do irmão, Pedro Portas de Direita, permitiram ao pai, o Trica-Banqueiro, apropriar-se de quase toda a riqueza da família honesta Zé-Povinho.
A certa altura, a família honesta Zé-Povinho, começou a passar fome, a não ter dinheiro para mandar os mais novos à escola e a não poder comprar os medicamentos de que necessitava.
Felizmente, passados meses, o puto reguila da família honesta Zé-Povinho, descobriu, por portas e travessas, que o Trica-Banqueiro era pai do José Sócrates de Esquerda e do Pedro Portas de Direita. E que tudo não tinha passado de uma monumental fraude. O puto correu a contar toda a marosca à família.
De posse dos factos, a família honesta Zé-Povinho partiu à procura da famíglia de vigaristas. Apanhando-os, relaxadamente, a pescar, agarraram nos trapaceiros, levaram-nos para um moinho e meteram-nos debaixo da mó.
Quanto ao final desta estória, apenas se sabe que as paredes do moinho ficaram completamente salpicadas de sangue, a famiglia composta pelo pai, Trica-Banqueiro, e os filhos, José Sócrates de Esquerda e o Pedro Portas de Direita, nunca mais foram vistos. Quanto ao juiz, que deu razão aos vigaristas, meteu reforma antecipada…