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O porta-voz dos clientes do BPP, Durval Padrão, disse à Lusa que os clientes apoiam a solução defendida pelo presidente do BPI, Fernando Ulrich, que apontou para a necessidade de ser o Estado a gerir o "mega-fundo". O presidente executivo do BPI defendeu na terça-feira que o Estado deve comprar os títulos dos clientes do Banco Privado Português (BPP) considerados de retorno absoluto e apelou às autoridades para que resolvam depressa a situação. E eu, simples contribuinte português, defendo que o presidente do BPI antes de defender o que o Estado deve ou não deve fazer, deve ser o primeiro a chegar-se à frente. Quanto à questão de fundo, compreendo perfeitamente a revolta dos clientes do BPP, mais ainda quando são discriminados face aos clientes do BPN, mas o essencial aqui é que se perceba que o contribuinte português não pode ir a todas e os clientes devem responsabilizar aqueles que são os verdadeiros culpados pela situação em que se encontram: os gestores privados da instituição em causa. Espero, portanto, que o governo português saiba dizer não aos clientes do BPP, evitando ceder à pressão a que está a ser sujeito.