Livros de cabeceira (2)
Eis aqueles que são, de momento, os meus livros de cabeceira. Nove. Nunca mais, raramente menos.
Alguns destes já os li. Dois exemplos: Amantes e Inimigos, de Rosa Montero, e Contos, de Machado de Assis (quase escondidos na imagem). Estão sobre a mesa porque ando com vontade de escrever sobre eles.
O Intruso, de Faulkner, aguarda recomeço na página 100 (não quero incluí-lo na série Livros que deixei a meio). Releio assiduamente contos avulsos de Hemingway. Camus, para mim outro autor de cabeceira, figura aqui já com vista ao centenário, a assinalar dentro de dias -- tal como a excelente edição especial que a revista Le Point acaba de dedicar ao autor d' O Homem Revoltado.
Bestiário, Crime e Castigo e Laranja Mecânica são as minhas próximas prioridades em matéria de ficção, longa ou curta. Ultrapassadas entretanto por um dos mais belos romances de todos os tempos: O Leopardo, de Lampedusa. Releio-o com muito proveito e assumido prazer.
Dos objectos habituais na minha mesa de cabeceira faltam apenas uma pequena garrafa de água e o caderno de apontamentos que trago sempre comigo. A nota de 50 rupias surge por acaso: tinha acabado de encontrá-la entre as páginas de um livro que me acompanhou há uns anos numa longa viagem pela Índia.
O jornal é um recuerdo da mais recente goleada do Sporting no campeonato. A substituir por outro, não tarda nada.