A propósito de cães guias, que a suposta "carneirada" do PNR segue, deixo aqui um comentário do camarada Caturo (principalmente o três últimos parágrafos):
"Mas qual compactuar, c@r@lh0. A mim o que me IRRITA, e cada vez mais, são pessoas que não sabem separar as pessoas dos movimentos.
PESSOAS É UMA COISA - MOVIMENTOS É OUTRA.
Ao contrário do que alguns sempre quiseram fazer crer, o PNR NÃO É A FN NEM A HAMMERSKIN NATION.
A cara do PNR não é a do Mário Machado.
Nem a do Pinto Coelho. Nem a da sua ACTUAL direcção, nem tampouco a do seu ACTUAL Conselho Nacional.
O PNR só tem uma cara. Esta:
http://2.bp.blogspot.com/_suD1pzsRnwE/Sfhz2ga5YcI/AAAAAAAACl8/2IDMtyc6R2o/s1600-h/ViveaChama.gif
Fartei-me de explicar isto, que todos deviam saber a todo o momento e todos os dias. Fartei-me de lembrar que é precisamente por causa da merda das relações pessoais, ou pessoaizinhas, que as organizações em Portugal se vão abaixo, ou porque o pessoal se chateia uns com os outros QUASE SEMPRE POR MOTIVOS PESSOAIS, POUCO IDEOLÓGICOS, e porque, em consequência, ou abandona o movimento ou cria um outro grupo qualquer, o dos seus amigos. Há em Portugal gente a juntar-se a certos movimentos só porque não gosta do PNR SÓ PORQUE NÃO GOSTA DO MÁRIO MACHADO.
Isto a mim irrita-me. Essa mania das amizadezinhas versus questões-pessoais, e solidariedadezinhas com os amigos que estão todos num grupo então vamos para esse, mas depois há chatices e funda-se outro grupo qualquer. Já chega. Já era tempo de terem aprendido que essa merda só ATRASA o Movimento.
Lembro-me de ter ouvido certo camarada a dizer, num dado grupo, «nós antes de mais nada temos de ser todos amigos».
É por causa de mentalidades assim que o Movimento estagna e os grupos crescem menos do que deviam.
NÃO, NÃO TEMOS DE SER AMIGOS.
TEMOS DE SER, EM PRIMEIRO LUGAR, CAMARADAS.
Amigos é na taberna. Numa organização política o laço que une os militantes É A MILITÂNCIA IDEOLÓGICA, NÃO É A AMIZADE.
Está tudo a arder, o País a ser iminvadido, o Nacionalismo numa CORRIDA CONTRA O C@R@LH0 DO TEMPO, para que constitua um núcleo eleitoral, um núcleo de Portugueses capazes de resistir à iminvasão, está tudo assim, e mesmo assim uma catrefa de meninos preocupados com as amizades, os amiguismos, e a não aceitar marchar no único partido nacionalista porque há lá um gajo qualquer que ACTUALMENTE manda naquilo (que não manda nada, mas disso vocês não sabem, porque não conhecem a vida interna do Partido) que, na sua vida privada, está ligado ao crime. Irrita. E irrita muito. Nem a merda dos beatos de Bizâncio discutiam coisas dessas quando o turcalhame islâmico chegou (em vez disso, discutiam doutrina da treta, mas enfim).
Estou no PNR há muito tempo, desde antes da sua fundação, por assim dizer - desde a Aliança Nacional.
Os líderes sucederam-se: ACR, JLH, PR, PC. Todos diferentes entre si. E muito, nalguns casos. Nada disso foi crucial para a militância de quem tiver sido um nacionalista consciente.
Até ouvi, certa vez, alguém a falar da possibilidade de uma coligação com o PDC. Nunca na vida eu quereria estar ao lado de democratas-cristãos, mas isso não interessa - continuaria a militar no ÚNICO partido, por ser o único, a falar contra a imigração. Já distribuí panfletos que entre outras coisas falavam contra o aborto, tema sobre o qual tenho muitas dúvidas, e falavam contra a eutanásia, a respeito da qual sou a favor, mas nada disso interessa: o panfleto tinha lá escrito uma mensagem central CONTRA A IMIGRAÇÃO. É tudo.
"