Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Em 1991 Lars von Trier estreia "Europa" e ascende ao galarim do cinema. Qualquer espectador prudente sabe que é atingido pelos filmes, dependendo do humor que tinha quando o viu, do estado de espírito que a vida lhe proprocionava naquele momento, do maior ou menor interesse da companhia ou, mesmo, da dureza da cadeira. A mim, "Europa" atravessou-me como um raio de luz negra, definitivamente esclarecedor. Muitas são as vezes que o recordo, a sussurrar-me ao ouvido explicações para o que ao meu redor vai acontecendo. Hoje, por exemplo, não consigo livrar-me da sequência inicial de "Europa", a repetir-se na minha memória.