Tendes saudades?
Tendes nada. Mas eu andava a criá-las. Queria. A porta aberta para a rua, o vento a dançar com a cortina e o cão a pensar que é gente, a noite, o muito tarde da noite, a brisa que me afaga as pernas, e esse ar, que por onde andou ninguém sabe mas é um sopro do amor.