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Delito de Opinião

Um livro todos os dias

Pedro Correia, 29.06.13

A pedido de alguns leitores, lanço aqui uma nova série a partir de segunda-feira. Sugerindo um livro por dia até ao fim do ano. Como já tinha feito em 2012, por ocasião das feiras do livro de Lisboa e Porto - iniciativa que retomei em Maio e Junho de 2013, enquanto durou a Feira do Livro de Lisboa (a do Porto, lamentavelmente, não se realizou este ano, o que revela muito sobre a indigência cultural dos gestores políticos da cidade).

Antes que alguém me faça a pergunta, fica desde já prestado o esclarecimento: todas as obras recomendadas - dos mais diversos autores, géneros e estilos - terão uma característica comum. Essa mesmo, que já adivinharam: são escritas na grafia pré-acordista - a que continua a ser seguida pela larga maioria dos portugueses, incluindo alguns dos mentores políticos do acordês, a quem devia aplicar-se a regra de São Tomás, mas invertida: não faças o que ele diz, faz o que ele faz.

E ninguém diga que não compra livros por rejeitar as aberrações ortográficas plasmadas no convénio pseudo-académico de 1990: são inúmeras as obras que continuam a ser editadas em Portugal segundo a norma pré-acordística. Como procurarei demonstrar também, dia a dia, com as sugestões que aqui deixar.