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Delito de Opinião

Política e governação

Teresa Ribeiro, 16.06.13

A propósito da greve dos professores Marçal Grilo, ministro da Educação entre 1995 e 1999, lembrou ontem na SIC Notícias que propôs, no seu tempo, fazer um pacto entre governo, partidos da oposição e sindicatos relativamente à reforma da Educação. O objectivo era obviamente assegurar que as políticas do sector fossem estruturantes, consequentes e não ficassem comprometidas pela alternância democrática, caindo de cada vez que mudassem os partidos no poder. 

Como se sabe, tal não aconteceu porque, recorda o antigo ministro, "ninguém quis!". Pois foi. Nem na época, nem depois. E, por falar nisso, nem na educação, nem na justiça nem em qualquer outro sector que beneficiasse com um pacto de regime. Porquê? Porque em Portugal a política faz-se em função dos partidos e não em função do país. Por isso não se governa com ambição, gere-se a vidinha, faz-se o que se pode. Pactos de regime? E depois como fariam oposição os partidos da oposição? E qual seria o discurso dos sindicatos? 

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