Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Delito de Opinião

O Lello não tem paralello

Rui Rocha, 22.05.13

 

Pensar antes de falar, diziam os antigos. Pensar antes de tuitar, dir-se-á por estes dias. É um conselho válido para muitos. De Carlos Abreu Amorim a José Lello. No caso de Abreu Amorim, o que parece verdadeiramente relevante não é o exagero, o descontrolo do momento, o comentário irreflectido, a eventual ofensa. É a natureza tão básica que se revela sob a fina capa de polimento dos cursos e dos discursos. Uma tristeza. No de Lello, a coisa é mais grave. Lello, por natureza, é incapaz de pensar antes de falar. Ou depois.  E, para dizer tudo, o que os portugueses deveriam querer, indepententemente do que possam pensar sobre Passos Coelho, era verem-se livres de Lello e do que ele representa. Verem-se livres dele vivo. Que a morte não se deseja a ninguém. Nem a brincar. Se sobrar um nadinha de vergonha, resta agora ao PS retirar a confiança política a Lello. E demiti-lo de todos os cargos de que possa ser demitido. Se sobrar, repito, um nadinha de vergonha. E se os meandros do financiamento partidário de que Lello foi responsável no PS permitirem uma decisão razoável e independente. Isto é, se o PS não estiver vergado a uma ditadura lellillista.

23 comentários

Comentar post

Pág. 1/2