Homem ao mar.
Lê-se aqui que os próprios responsáveis germânicos estão agora a ser especialmente críticos perante a política de austeridade seguida pela Comissão Europeia e pelo seu Presidente Durão Barroso. Parece que, depois do desastre de em Portugal se ter querido ser mais troikista que a troika, agora é Durão Barroso, que se especializou em ser mais germanófilo que os alemães, que vai ser por estes atirado borda fora. O padrão é típico. O mandante dá as ordens e quando as coisas não resultam, o mandatário é que é sacrificado como bode expiatório. Ainda vamos ouvir dizer que Angela Merkel e Wolfgang Schäuble sempre estiveram contra a austeridade e que ela só foi aplicada por exigência de Durão Barroso. Mas este é um justo castigo para uma Comissão Europeia que se esqueceu do seu papel de guardiã dos Tratados e tem sido apenas a voz de Berlim.