Concordo que há muitos exemplos desses, mas também há o contrário. Vivo naquela que é a zona "pobre" do parque das nações, portanto, a zona norte, e a qualidade de vida é grande, o cuidado com os jardins e as ruas não perderam importância com os anos. É um bom sítio para viver, mesmo que seja um espaço gerido por duas câmaras. Vivem aqui muitas pessoas com crianças e o índice de criminalidade é baixo. A tristeza? A comunidade de sem-abrigos na Gare do Oriente, cada vez maior, embora esteja ali com a conivência da polícia que ali tem uma esquadra. Aqui não há graffitis, mas um pouco mais abaixo, a metros, estamos numa outra cidade, Moscavide, e aí a conversa é outra. Em 1997, na preparação da Expo'98, dizia-se que a esperança era a expansão para o perímetro do tipo de equipamentos que se queriam manter no recinto depois do encerramento da exposição, em Setembro de 1998. Não aconteceu. É pena.