Jardim das Estrelas
O velho dorme no banco ao pé de mim. Fosse roto, sujo e desgrenhado, cobrava à noite não dormida a bebedeira que lhe amainou a ferida. Mas um homem bem vestido e penteado no banco do jardim deitado parece que falece.
O velho desapareceu mas eu não vi. Talvez sonhando que o levavam num caixão dali, se aborrecesse com a morte. Talvez escolhesse a sorte. Regra e pão e outra regra e sempre o pão, para os patos do jardim.
foto JCDuarte