Recomeçar
Laura Ramos, 31.12.12
O novo ano não é dado a votos superlativos.
A desmotivação é óbvia. O desalento é humano. A lamentação? Chata, inútil e incomodativa... Mas não deixa de ser quase imperiosa.
Ainda assim, nós, as vítimas destas grandes pequenas perdas e tormentas, enjoamos mais do que um bravo marujo português numa caravela batida no mar alto. Um daqueles que deitava a sola de molho, para o outro dia jantar.
Ainda assim, nós, as vítimas destas grandes pequenas perdas e tormentas, enjoamos mais do que um bravo marujo português numa caravela batida no mar alto. Um daqueles que deitava a sola de molho, para o outro dia jantar.
Porque será? Porque verdadeiramente não temos norte? O Norte astrolábico que eles tinham?
Pois.
Pois.
Vamos, gente! BOM ANO!
Recomeçar...
Contigo ou sem ti (... ó crise).