De Anónimo a 26.11.2012 às 16:23
Tudo muito bem esgalhado, prezado Senhor açoriano. Em resumo, é tudo uma questão de manter as rotações ao nível da marcha, e de encaixar as velocidades na situação e terreno adequados.
Mas deixe-me confessar-lhe algo, a vida já me ensinou que há certos acontecimentos que se vivem não por opções feitas. Às vezes há quem pense que tem o direito e o dever de pensar e agir pelos outros, e geralmente dá borrasca. Bem, não me interprete mal, há uma atitude que me toca particularmente quando a vejo: ou se vive com coragem ou como um cobarde. E é aqui que eu discordo do Senhor açoriano, ou seja, só há mesmo uma forma de se passar pela vida: ou com coragem ou com cobardia.
De portuguesacoriano a 26.11.2012 às 21:48
Ó Sr. Anónimo, deixe-se de cobardias e mostre o seu rosto, é que isto de viver fustigado por ventos ciclónicos deixa a malta sem pachorra, sabe?. É que aparece tanto palerma com tanta treta e tanta léria que muito sinceramente vou chegando a pontos de desistir desta coisa chamada democracia.
De Anónimo a 27.11.2012 às 14:37
Prezado Senhor açoriano, as suas reflexões são estimulantes, pois de tão profundas que são fazem sempre lembrar-me coisas mais elevadas. Ainda assim, dividindo-me entre a caridade e a espada, optei pela primeira. O seu comentário transportou-me àquela afirmação muito conhecida, e também ao seu significado: "não deis aos cães o que é santo, nem lanceis entre os porcos as vossas pérolas, para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos dilacerem".
Olhe que é preciso muita coragem para levar isto a peito.
Não desista, não desista. A verdadeira coragem reside no facto de contrariarmos os nossos impulsos, ou pulsões, "mortais".
De portuguesacoriano a 27.11.2012 às 15:40
Tânatos é uma constante da vida, assim como Eros, são um par numa constante relação, fazem-se elevar um sobre o outro num bailado constante e eterno.
Para mim, a coragem não está no recalcar as pulsões mas sim na capacidade de aceitação destas, pois são a verdade e só com ela caminho. Pior do que morrer é não viver.
De Anónimo a 27.11.2012 às 20:26
Creio que vai por aí um grande confusão, Senhor açoriano. Se Tânato, ou Tânatos, personifica a morte, Hades é o deus dos mortos.
Será que o prezado Senhor açoriano anda com a birra, ou nem por isso?
De portuguesacoriano a 27.11.2012 às 21:26
Psicanálise, já ouviu falar? Sigmund Freud, diz-lhe alguma coisa?
Eu já ouvi, é muito interessante, aconselho.
Passar bem.
De Anónimo a 27.11.2012 às 21:31
Fez bem. Retribuo os votos.