Os complexados de sempre
Cresci, literalmente, a ver crescer a esquerda monopolista.
Eles tomavam conta dos nossos plenários, impunham a sua vontade com recurso a métodos anti-democráticos e, depois de tomado o poder, eram tão conservadores, ou mais, do que aqueles que tinham apeado.
Sofri na pele essa ditadura de opinião. E sofri no terreno sempre que dei voz, com outros, à não resignação, quando era preciso coragem (incluindo a coragem física) para bater o pé e destapar as carecas aos novos totalitaristas da verdade.
Eram malcheirosos e sebentos, pardos e feiosos. E tinham olhos de 40 anos.
Agora aprenderam a tomar banho.
Mas continuam tão velhos e complexados como sempre.