Idiossincrasias
A Esquerda – a Extrema-Esquerda – tem uma característica identitária tão irritante quanto perversa: coloca a antipatia à frente da empatia. Por outras palavras, para a Esquerda conta mais “o que nos separa” do que “o que nos une”. Daí ser normalmente tão faccionada.
Por isso não hesita em defender ditaduras horrendas desde que estas se oponham aos EUA, que veem como a personificação da sociedade capitalista, não percebendo que, mais importante do que isso, é a democracia, que nesses países é normalmente uma miragem. Do mesmo modo, no recente episódio protagonizado por Isabel Jonet, a Esquerda não hesitou em atirar-se àquilo que viu como a defesa de uma sociedade salazarenta, ignorando aquela que era a essência das declarações da presidente do Banco Alimentar: uma crítica ao capitalismo.