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Delito de Opinião

Onde param os 'stores?

André Couto, 03.09.12

 

Em 2008 viveram-se meses quentes na Educação. Em Março 100.000 professores saíram à rua e, em Novembro, 120.000 repetiram o gesto. Não discuto os motivos e louvo a força e união que demonstraram. Quando uma classe se une desta forma é porque alguma razão lhe assistirá no descontentamento, e os seus eleitos têm de os ouvir.
Quase quatro anos volvidos temos que a Escola Pública, a mesma que aqueles professores defendiam, sofre o maior ataque de que há memória. Relativamente ao último ano lectivo, o número o número de alunos permitido por turma aumentou, os recursos financeiros disponíveis diminuíram, as obras da Parque Escolar foram suspensas, a contratação de professores baixou em 5147, registaram-se mais 8624 não contratados e 1877 professores do quadro não tiveram vaga. Paralelamente, o financiamento do Ensino Particular, por parte do Estado, manteve-se inalterado depois dos recentes aumentos, escapando à onda de cortes a eito verificada na Escola Pública.

Onde andam, agora, os professores? Onde param pujantes cordas vocais de Mário Nogueira?

"Não estará na hora do País escutar os professores a lutar"?

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