RTP
A forma interessa-me pouco. De resto, que a hipótese tenha sido avançada por António Borges parece-me mais um modo (tristemente infantil mas também tristemente comum) de a testar do que um verdadeiro anúncio. O conteúdo, esse interessa-me bastante mais. Não sendo contra o princípio da concessão do serviço público, tenho uma dúvida: extinta a RTP 2 (que custa 40 milhões por ano mas, apesar de inúmeras falhas, ainda se percebe ter uma programação alternativa), o que constituiu afinal o serviço público de televisão? Por outras palavras: os portugueses vão entregar os 150 milhões de euros da taxa do audiovisual à Ongoing (perdão: ao consórcio vencedor) para garantir exactamente o quê?