A fachada do Pedro do costume
Pedro Santana Lopes escolheu o 25 de Abril como data para o lançamento da sua candidatura à Câmara Municipal de Lisboa. Estranho a decisão na medida em que nunca o vi com tanta vontade de se associar ao 25 de Abril. Mete-me impressão porque é o aproveitamento político, sujo, puro e duro de uma data com um enorme significado intrínseco e que pouco ou nada lhe disse ao longo dos anos.
É mais do mesmo: um piscar de olho à esquerda que mais não é que fachada, hipocrisia e calculismo político. Vale tudo na disputa do poder, o que interessa é o resultado final, ainda que desprovido de sentido, rumo ou convicções.
Começou agora e serão mais 6 meses disto. Depois acabou.