Cinco questões sobre a entrevista
1. Quando deixará Sócrates de insultar os entrevistadores, enxovalhar os críticos ("indivíduos que me injuriaram") e usar de uma altivez insuportável na exposição dos seus argumentos?
2. Quando é que Sócrates apresenta um verdadeiro plano de combate à crise que vá além da distribuição de uns escassos subsídios anunciados a conta-gotas?
3. Será que Sócrates compreende que o "caso Freeport", na sua vertente "política", não gira à volta do licenciamento daquela coisa abstrusa, mas sim em torno de um processo no qual o seu nome persiste em surgir associado a actos de corrupção e abuso de poder?
4. Alguma vez ouviram um primeiro-ministro enunciar publicamente uma lista de jornalistas "maus/inimigos" (TVI) e "bons/amigos" (João Marcelino)? Alguém acha este comportamento reprovável - para não dizer vergonhoso?
5. Depois de insistir na ideia de que "carrega às costas uma cruz", será que o primeiro-ministro ficará conhecido na história como "Sócrates, o Cristo tuga"?