Para Otelo Saraiva de Carvalho essa actuação das Forças Armadas passaria por “uma operação militar que derrube o Governo que está” em funções, “mesmo apesar de eu saber que o Governo foi eleito. Mas foi eleito em que condições? E actualmente há satisfação dos portugueses em relação ao poder que foi eleito? E se houver outras eleições haverá satisfação? Não!”, respondeu aquele que foi um dos protagonistas da revolução de 25 de Abril de 1974.
No seu entendimento, “quando há perda de soberania, perda de independência nacional, as Forças Armadas têm de actuar”.
Ficámos esclarecidos. A Otelo a reforma não lhe assenta. Precisa de acção. E, pelos vistos, também de alguma específica medicação.
Ele sai-nos com cada herói...