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Delito de Opinião

Sou um animal de duas cabeças

Cláudia Köver, 21.02.12

Sou um animal de duas cabeças que matam a fome em pratos diferentes. Quando as lágrimas me caem ao peito não sei qual rosto consolar, pois penso com o coração. Sempre que o raciocínio sobe até um dos seus cérebros perco momentaneamente a claridade na visão. Gatinho às escuras até encontrar novamente a sabedoria de que todos nós somos dois, três ou quatro num só corpo pesado e de que a beleza só nasce quando abraçamos a nossa multiplicidade. 

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