As fronteiras da liberdade
Em dia de greve geral suscita-se a questão: como vamos em matéria de direitos laborais por esse mundo fora? O melhor é consultar o relatório anual da Confederação Internacional de Sindicatos: nenhuma organização está tão bem informada nesta matéria.
O documento fica aqui, à consideração de quem o quiser consultar. Por mim, tomo a liberdade de citar alguns exemplos:
Bielorrússia: «Os sindicalistas têm sido detidos e demitidos.»
China: «Restrições maciças à liberdade de associação e ao direito à greve.»
Coreia do Norte: «Na prática, os direitos sindicais não existem.»
Cuba: «A lei não reconhece especificamente o direito à negociação colectiva nem o direito à greve.»
Irão: «Os sindicatos são severamente condicionados e as greves estão proibidas.»
Síria: «A negociação colectiva quase não existe e é praticamente impossível convocar uma greve legal.»
Vietname: «O Governo continua a reprimir os sindicatos independentes.»
Zimbábue: «Trabalhadores da administração pública não têm o direito de formar sindicatos nem gozam do direito à greve.»
ADENDA: faz agora um ano, neste blogue, escrevi isto.