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Delito de Opinião

As fronteiras da liberdade

Pedro Correia, 24.11.11

 

Em dia de greve geral suscita-se a questão: como vamos em matéria de direitos laborais por esse mundo fora? O melhor é consultar o relatório anual da Confederação Internacional de Sindicatos: nenhuma organização está tão bem informada nesta matéria.

O documento fica aqui, à consideração de quem o quiser consultar. Por mim, tomo a liberdade de citar alguns exemplos:

 

Bielorrússia: «Os sindicalistas têm sido detidos e demitidos.»

 

China: «Restrições maciças à liberdade de associação e ao direito à greve.»

 

Coreia do Norte: «Na prática, os direitos sindicais não existem.»

 

Cuba: «A lei não reconhece especificamente o direito à negociação colectiva nem o direito à greve.»

 

Irão: «Os sindicatos são severamente condicionados e as greves estão proibidas.»

 

Síria: «A negociação colectiva quase não existe e é praticamente impossível convocar uma greve legal.»

 

Vietname: «O Governo continua a reprimir os sindicatos independentes.»

 

Zimbábue: «Trabalhadores da administração pública não têm o direito de formar sindicatos nem gozam do direito à greve.»

 

ADENDA: faz agora um ano, neste blogue, escrevi isto.

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