Lisboa antiga (55)
JARDIM DA ESTRELA
«Quando o calhambeque parou no Jardim da Estrela, Carlos já esperava ao portão de ferro, numa impaciência, por causa do jantar na Toca.
Enfiou logo para dentro, atropelando o maestro, bradou ao cocheiro que voasse ao Loreto.
- Então, meus senhores, temos sangue?
- Temos melhor! – exclamou o Ega no barulho das rodas, floreando o envelope.
Carlos leu a carta do Dâmaso. E foi um imenso assombro.»
Eça de Queiroz, Os Maias
Fotos: blogue Teresa Marques 2009's Blog