Maurice Jarre (1924-2009)
Quando penso numa banda sonora ideal, como parte integrante de um filme, vem-me logo à memória a de Lawrence da Arábia (1962). Pensei nisso há pouco, ao saber da morte de Maurice Jarre, um dos maiores compositores de música para a Sétima Arte. Relembro, uma vez mais, aqueles acordes hipnóticos que sublinham o recorte do perfil de Lawrence sob um mágico nascer do sol nas areias eternas do deserto, fixado pelo talento cinematográfico de David Lean.
Raras vezes a palavra perfeição merece ser tão usada como aqui.