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Delito de Opinião

Sem paninhos quentes e estão à vontade para me insultar na caixa de comentários

José António Abreu, 13.10.11

Quando uma empresa privada se encontra na falência, os funcionários dessa empresa sofrem. Quando um Estado se mostra incapaz de cumprir os seus compromissos financeiros, normalmente sofrem todos os cidadãos. Em parte, isto é compreensível: os trabalhadores do sector privado beneficiam de alguns serviços providenciados pelo sector público, sendo do seu interesse que eles se mantenham. Em parte, não é: uma parcela da população dispõe de garantias especiais, obtidas de forma coerciva. Assim sendo, que o esforço de correcção do problema criado pelo sector público (por elevada que a dívida privada também seja, não foi ela que nos trouxe aqui) seja distribuído por todos os cidadãos mas recaia mais sobre os funcionários públicos e das empresas públicas é um acto de justiça. Ainda que, individualmente, a maioria deles nenhuma culpa tenha. Mas o mesmo se pode dizer dos funcionários de uma têxtil ou de uma fábrica de calçado que enfrente a falência.

 

Já quanto ao corte nas pensões, a questão é mais delicada.

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