Lisboa antiga (17)
CAIS DO SODRÉ
«Voltou ainda três vezes ao Aterro, não a tornou a ver; e então envergonhou-se, sentiu-se humilhado com este interesse romanesco que o trazia assim, numa inquietação de rafeiro perdido, farejando o Aterro, da Rampa de Santos ao Cais do Sodré, à espera de uns olhos negros e de uns cabelos louros de passagem por Lisboa, e que um paquete da Royal Mail levaria uma dessas manhãs...»
Eça de Queiroz, Os Maias
Foto: blogue Ruas de Lisboa com Alguma História