Não há coincidências?
Ai não que não há!
Lucílio Baptista arbitrou as duas finais que deram as duas únicas Taças ao SLB nos últimos cinco anos e, em ambas, houve erros de arbitragem que favoreceram o SLB!
Em 2005 o SLB voltaria a ser finalista da Taça de Portugal, mas como o árbitro não era Lucílio Baptista, o Vitória de Setúbal venceu por 2-1.
Estas coincidências seriam suficientes para Maria José Morgado ficar de pé atrás… mas claro que ela não se apercebeu de nada porque nem Luís Filipe Vieira nem Leonor Pinhão a informaram. Além disso, também não haverá uma testemunha credível, como Carolina Salgado, que escreva um livro a explicar as razões da nomeação de Lucílio Baptista para estas duas finais e a insinuar que Lucílio Baptista recebeu um envelope antes de cada um dos jogos. Se houvesse, teríamos outro “Apito”, porque eu não alinho com aqueles que acusam Maria José Morgado de encarar o “Apito Dourado” como um ajuste de contas. Ela quer mesmo acabar com a corrupção no futebol, só que a única testemunha credível que encontrou até agora foi Carolina, que já dois juízes acusaram de mentir em Tribunal. Tudo o resto são invenções dessa gente despeitada do Norte que faz obstrução à justiça, impedindo MJM de brilhar no firmamento da transparência justiceira.
Pouco importa tentar perceber por que razão Pinto da Costa foi constituído arguido por pretensamente ter tentado indicar um árbitro para um jogo da Taça, quando o mesmo não aconteceu a LFV apanhado em escutas telefónicas em que sugeria a nomeação de um árbitro para um jogo de futebol. Vê-se logo que são coisas diferentes, caramba! Nem sequer era para o mesmo jogo...
Pouco importa que a irmã de Carolina tenha sido acusada pelo MP de não ser credível, mas passar a testemunha fundamental, após um interrogatório de um delegado do MP que se deslocou propositadamente de Lisboa ao Porto e se prolongou noite dentro. O importante é que no final desse interrogatório Ana Salgado acedeu a alterar o seu depoimento e acusar Pinto da Costa de a ter subornado, passando a ser considerada, pelo MP, testemunha fundamental.
Isso sim, é justiça clara e transparente. Por isso é que acredito em MJM e no MP, no MRPP e na justiça popular.
Quem não acredita é anti-benfiquista e faz destas propostas indecentes.