VENDO FÉRIAS
Bem situadas, em pleno mês de Agosto. Estado novo. Cessão limitada ao ano civil em curso.
Começo a pensar que os enteados da nação (sim, aqueles sobre quem se diz que nunca trabalham) poderão começar a inverter a sua má-sorte e a capitalizar o seu labor anónimo.
A ideia nasceu-me quando consciencializei que continuarei a trabalhar e a preocupar-me e a comparecer à chamada, mesmo em férias teóricas.
Mas afinal para quê? À mínima dificuldade, os governos pisam-me. Tratam-me mal. O meu trabalho é o patinho feio do PIB nacional e ainda por cima tem má reputação...
Mais valia, então, trocar férias por regalias (sou modesta, porque já nem pedia um doce destes).
A Alemanha da Sra. Merkel criou e aplicou este regime, para a pública e para a privada, pelo menos desde 2010. E conseguiu aumentar a produtividade e premiar os mais aplicados.
Vendo férias!
- Porque não, Sr. Primeiro-Ministro?