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Delito de Opinião

Subsídios para o estudo do uso do fato sem gravata - Introdução

Ana Cláudia Vicente, 21.07.11

Ainda que este seja o pretexto, não se pode dizer que a questão não seja polémica, intra e inter géneros. Não há muito tempo (mentira, para aí há um ano) eu e a Ana Margarida aqui do Delito dirimimo-la à saída de um convívio blogueiro, inconclusivamente. A minha posição é a seguinte (para além de sentada a escrever): é possível trajar um fato sem gravata sem que este pareça órfão, mal enjorcado, foleiro. Em caso de dúvida, tomem-se estes dois contrastantes exemplos:

 

Cary Grant, Philadelphia Story, 1940

[quando um casaco não tem cair, não há brilhantina que valha]

 

 

 Cary Grant, To Catch a Thief (1955)

[digam lá que não parece outro, vá]

 

Sim, isto é o antigamente no cinema, certo. Mas hoje há também quem consiga fazê-lo com sucesso. Tentarei respigar algumas ocorrências ao longo da estação atoleimada (aceitam-se sugestões), tudo, claro, a bem da camada do ozono, da conta da electricidade, etc. Começando pelos media de maior difusão (a televisão e a net), assim de repente ocorrem-me dois muito bons exemplos: o jornalista Martim Cabral e o blogger Zé G. Cabral. Duas gerações, dois estilos, e lá que são ambos elegantes, são. Digo eu.   

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