5.ª frase, pág. 161
Essa veio de carrinho, Leonor. Vou substituir a minha mesa de cabeceira por uma estante! Eis um dos que ando a ler, assim mais ao pé da mão (aviso já que a quinta frase da página 161 é um período do tamanho das frases do Rui Santos)...
Não errou o prognóstico, o apoquentado navegador, pois não tardou a soprar um vento de sueste com frequentes chuvaceiros e tão forte que dispersou os navios, não escapando sequer a nau capitânea, de modo que, na manhã seguinte, quando a armada se reuniu de novo, os pilotos aconselharam o capitão-mor a levantar âncora e fazer vela ao longo da costa, para norte, em busca de alguma baía abrigada para aí surgir e tomar água e lenha, o que logo foi feito por todos os navios, com os batéis e esquifes amarrados à popa, indo as caravelas adiante por serem mais veleiras e pequenas, portanto, mais próprias para velejar chegadas a terra.
(O Navegador da Passagem: A história
de um descobridor de mundos que o Mundo ignorou,
de Deana Barroqueiro.)
E vai já de patins para mais cinco, todos cá da casa (espero não estar a fazê-los repetir esta corrente): Ana Margarida Craveiro, André Couto, António Manuel Venda, J.M. Coutinho Ribeiro e Vieira do Mar.