Evidências que não o são - condição feminina
Surpreende-me que em pleno século XXI ainda seja preciso discutir este género de questões:
1. em Portugal, um violador de uma grávida de 8 meses (pior, um prestador de cuidados médicos) sai impune, porque a juíza considera que não houve violência (é a chamada violação gentil, ou com jeitinho). Como se uma violação não fosse violência suficiente.
3. em França (e também por aqui), um homem poderoso é um santo, e tudo o que faz em privado são meros pecadilhos (incluindo a tentativa de violação). A polícia e o sistema judicial são abusadores deste mesmo homem, ou jogadores numa teoria internacional de conspiração. A vítima? Não interessa nada, é só uma empregada de hotel.
Um problema europeu? Pois, parece bem que sim. Na Europa, aparentemente é perigoso ser-se mulher. E eu confesso que não o sabia.