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Delito de Opinião

A revolta das mulheres árabes

Pedro Correia, 28.02.11

 

"Nas imagens das manifestações, onde estão as mulheres da Líbia, da Tunísia, do Bahrein, do Iémen?", questionava há dias Inês Serra Lopes, na sua habitual coluna de opinião da terceira página do i. Lembrando, e com razão, que "sem mulheres não há revolução". Por saboroso acaso, a resposta vinha logo na página seguinte da mesma edição, em texto assinado por Nicholas Kirstof, escrito em Manama, capital do Bahrein, para o New York Times (de que o i tem o exclusivo em Portugal). "Não se deixe levar pela campanha maliciosa lançada pelos ditadores segundo a qual um Médio Oriente mais democrático será fundamentalista, anti-americano ou opressivo para as mulheres. Para começar, têm-se visto muitas mulheres nas ruas a exigir mudanças (mulheres de uma força impressionante, vem a propósito lembrar!)", escreve este jornalista galardoado duas vezes com o Pulitzer.

Espero que a Inês fique mais tranquila com estas palavras escritas por quem tem acompanhado os protestos ao vivo. E a Maria João e a Joana também.

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