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A moeda da governação de Sócrates tem duas faces. De um lado, a política interna. Ali estampada a incompetência e uma visão da política e da coisa pública que tem em Rui Pedro Soares a sua Vara de lança. O clientelismo socrático não é um exemplo. É, sobretudo, um sintoma. Do outro lado, a política externa. Esta, uma nódoa que nos envergonha estruturalmente. A incompetência e a videirice medem-se numa escala de reprovação técnica e moral (prática). As relações priveligiadas com déspotas e trucidários estão a um nível mais profundo de desrespeito por valores essenciais. A condenação que lhes deve ser dirigida tem raíz na ética. A mesma que fundamenta o carácter absoluto dos Direitos Humanos. Durão Barroso serviu de cicerone a Bush, Blair e Aznar. Sócrates pôs o nome do país nas lonas da tenda de Khadafi. Felizmente, esta é mais uma nódoa sobre a qual está a cair o pano. Do norte de África sopram ventos de liberdade. É um vento poderoso que tem a força de desmascarar as faces ocultas da hipocrisia a norte e a sul do Mediterrâneo. Aquele a quem Almeida Santos chamou o menino de ouro do PS está cada vez mais sozinho. Em Portugal e na frente externa, onde apenas lhe restam os abraços de Chávez para se acolher. Mais uma vez se comprova que nem tudo o que reluz é ouro. E hoje é o dia em que a agência do BES em Tripoli ainda não abriu.
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