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Delito de Opinião

Figura nacional de 2010

Pedro Correia, 03.01.11

 

JOSÉ MOURINHO

 

Considerado hoje por muitos especialistas da modalidade o melhor treinador de futebol do mundo, José Mourinho alcançou em 2010 a consagração máxima: venceu o campeonato italiano (repetindo as proezas anteriormente registadas em Portugal, com o FC Porto, e em Inglaterra, com o Chelsea), a Taça de Itália e a Liga dos Campeões, sagrando-se campeão europeu de clubes ao serviço do Inter de Milão, batendo o Bayern após uma épica meia-final contra o Barcelona que perdurará largos anos na memória de milhões de adeptos do desporto-rei. Um facto que lhe garantiu o passaporte para o 'galáctico' Real Madrid, sonho supremo de qualquer treinador à escala internacional.

São motivos mais que suficientes para o eleger como português do ano. Até por não haver concorrentes à altura noutras esferas. A começar na política. Mas duas outras personalidades foram igualmente destacadas na votação interna do DELITO: o economista Medina Carreira, presença assídua nos ecrãs televisivos ao longo de 2010, e o escritor Gonçalo M. Tavares, cada vez mais distinguido a nível internacional.

Votos isolados recaíram em Pedro Passos Coelho, que ascendeu em 2010 à liderança do PSD, no recandidato presidencial Cavaco Silva, na presidente do Banco Alimentar contra a Fome, Isabel Jonet, e em Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas.

Curiosamente, registaram-se dois votos negativos. No ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, e no procurador-geral da República, Pinto Monteiro, havendo ainda quem elegesse - sem dúvida com bastante lógica - o contribuinte português como figura nacional do ano.

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