Rescaldo de Espinho
É oficial. O Partido Socialista acabou. Resta o PS, um agregado de pessoas que, em conjunto, não fazem sentido nenhum, porque têm linguagens, perspectivas e soluções diferentes para o país. Perdendo as eleições, podem fazer-lhe o enterro.
Não se entusiasmem, porém, os devotos da social-democracia. O Partido Social Democrata também já não existe há muito tempo. O PSD é, nesse aspecto, igualzinho ao PS: um zero absoluto de coesão e coerência.
Moral da história: a maioria dos portugueses vai passar o ano a votar em cadáveres. Percebo agora o significado da expressão “ ir às urnas”.