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Delito de Opinião

Tudo é relativo no país absoluto

Pedro Correia, 27.02.09

 

Em Dezembro, Miguel Cabrita ironizava com o "plebiscito" no CDS que entronizou Paulo Portas novamente como líder do partido. As palavras que então usou poderiam ser utilizadas agora para o PS, onde José Sócrates acaba também de ser "plebiscitado" como Líder Supremo. Mas - surpresa ou talvez não - o bom do Miguel agora usa um critério diferente. Foi-se a ironia, foi-se a ilustração com o Rato Mickey, instalou-se o respeitinho muito cordato. E o dedo deixa de ser apontado ao dirigente máximo do partido - passa a visar a oposição interna. Reparem nesta pérola, que isenta Sócrates invertendo o raciocínio usado em relação a Portas: "A legitimidade das oposições internas, e em particular de quem se assume como tal semana sim, semana não, fica fortemente diminuída quando a sistemática contestação e a ruidosa proclamação de divergências não se materializa numa alternativa real."

Cada vez mais admiráveis, estas "análises de fim de semana", como muito bem lhes chamou o Tiago Barbosa Ribeiro.

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