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Delito de Opinião

Um olhar atento sobre a EDP

João Carvalho, 17.10.10

Este post mereceu um comentário especial, assinado por Jorge Cabral aqui.

 

«A EDP é uma das mais graves resistências ao bem-estar e desenvolvimento deste país. Senão vejamos.

 

1 – Temos uma das energias eléctricas mais caras da Europa. Ora, sabendo que este é um dos mais importantes factores de produção, que haverá a dizer da situação em que, por razão directa deste facto, ficam todos (repito todos) os nossos agentes económicos, desde logo com os industriais à cabeça, mas não só, porque o comércio, o turismo e até mesmo a agricultura e muito em especial a pecuária, sofrem com isso?

 

2 – A qualidade da energia que produzem é pouco mais que digna de um 3º Mundo. Vejamos: à medida em que os seus "responsáveis" brincam aos "moinhos de vento" aqui e pelo mundo fora, diga-se, em total ausência de respeito pelo nosso dinheiro, descuram aspectos tecnológicos fundamentais à alimentação energética da indústria, gerando-lhe elevadíssimos prejuízos e quebras de produção e de rendimento inadmissíveis. Para quem não sabe, informo que há indústrias neste momento que não podem recorrer às melhores tecnologias porque as oscilações de corrente que se verificam na nossa rede provocam a paragem automática de tais equipamentos quando não mesmo avarias graves.

 

3 – Por outro lado, e por último, a nível social, a factura que os nossos concidadãos mais carenciados pagam mensal e religiosamente à EDP é percentualmente ao que auferem uma enormidade, pondo em causa até a sua subsistência mais elementar. Isto, quando a EDP em lugar de lhes baixar o custo, gastar somas astronómicas em jogos de monopólio, brindes, prémios e manifestações faustosas e insultuosas, quando não mesmo criminosas, dado o que esquecem e ignoram e se passa em sua consequência.


Por tudo isto, é vergonhoso, ainda por cima, tecermos loas a uma administração de cafagestes que só tem em vista o premeio dos accionistas e sacar quanto mais melhor a quem, na verdade, não tem forma de lhes fugir, apesar do falacioso Mercado Aberto.»

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