![21523202_SMAuI.jpeg]()
Ana Cláudia Vicente: «Parabéns à Cooperativa de Produtores de Queijos da Beira Baixa / Idanha-a-Nova pela Medalha de Ouro conseguida nos World Cheese Awards deste ano. Enquanto uns lamentam o presente, outros investem, arriscam, preparam o futuro.»
Cláudia Köver: «A crónica esteve provisoriamente "perdida" entre o trabalho e o lazer. No entanto regressa hoje aos nossos ouvidos com "How you like me now?" de "The Heavy", uma banda inglesa que figurou na Hot List da revista Rolling Stones em 2008. Esta mesma música foi usada num anúncio da KIA durante o Super Bowl 2010 e integrou a banda sonora de The Fighter. Se não a tiverem ouvido aí, também a podem reconhecer de séries como "White Collar" ou "Entourage".»
José António Abreu: «Dois rapazes de São Francisco que se autodenominam raparigas e cantam sobre rapazes sonhando com raparigas. Estranho? Mesmo nada quando se sabe que a história de um deles inclui, graças à mãe, passagem por um culto radical, deambulações pela Ásia e Europa enquanto criança e nunca ter pisado uma sala de aula. Hoje na Discoteca Lux, em Lisboa, amanhã na sala 2 da Casa da Música, no Porto. Claramente, têm um fraquinho por ícones da indústria automóvel americana.»
José Gomes André: «Foi isto escrito no Economist de ontem? No Der Spiegel da semana passada? Não. Data de 1791, quando uns ainda jovens Estados Unidos se viam a braços com uma colossal crise financeira. Não deixa de ser curioso ouvir nos "media" os relatos histéricos sobre a "crise dos nossos tempos". É no que dá desconhecer o passado. Como nos diz Santayana, acabamos condenados a vivê-lo uma e outra vez...»
Laura Ramos: «A revisão da política do medicamento em Portugal era urgente por variadas razões, nem todas especialmente novas - como a transparência do mercado farmacêutico - mas agora assume um papel redobradamente importante, actuando também na suavização dos efeitos da austeridade. Quer pelo lado do consumidor privado, porque a baixa generalizada dos preços lhe facilita o acesso a terapêuticas de custos comportáveis. Quer pelo lado do consumidor público, o Estado, que assim poderá reduzir os seus gastos sem comprometer uma parcela dos objectivos do SNS.»
Luís M. Jorge: «Nouriel Roubini, o homem que previu a recessão de 2008, faz uma síntese exemplar da crise do Euro e enumera as soluções que ainda nos restam. A Alemanha está contra, evidentemente.»
Rui Rocha: «António José Seguro cunhou a expressão violenta abstenção. Todavia, ao que parece, melhor falaria de uma abstenção violenta, sendo que esta descreve não a posição do PS em relação ao Orçamento, mas a situação vivida no próprio grupo parlamentar socialista. Na verdade, e de acordo com vários relatos, Seguro pretendia votar favoravelmente a proposta dita de modelação dos cortes salariais na função pública. A decisão terá mesmo sido comunicada à bancada do PS pelo líder parlamentar. Todavia, alguns deputados socialistas manifestaram a intenção de quebrar a disciplina de voto, o que levou a liderança (se é que assim se pode dizer) a recuar e a optar pela abstenção.»
Eu: «Tanto vamos sabendo, no contínuo bombardeamento informativo de que somos alvo de manhã à noite. Mas tanto permanece por desvendar nas entrelinhas das notícias. E muitas vezes é precisamente quando as notícias terminam que a vida verdadeira começa, com o seu permanente jogo de sombras e luzes.»