DELITO há dez anos
Ana Margarida Craveiro: «Lisboa (e Porto) estão a responder, finalmente, quase aos mesmos critérios que o resto do país, que, com serviços muito piores, sempre pagou bem mais pelo mesmo tipo de bem. Welcome to the club, amigos.»
João Campos: «Quando se fala do que não se sabe... costuma dar buraco. Pacheco Pereira, na Sábado desta semana, escreve o seguinte na sua crónica: Atacados pela pirataria, os jogos escritos especificamente para PC estão também a desaparecer, a favor dos jogos para consolas dedicadas, mais fáceis de defender dos assaltantes do copyright. Redondo disparate de alguém que, ao que parece, nunca deve ter jogado um jogo de computador mais complexo do que o "Minesweeper" (nada contra).»
João Carvalho: «O que a Lusa se esqueceu de indagar é onde andarão as pessoas a gastar o dinheiro todo que lhes sobra e que estava destinado a ser gasto abundantemente nos bares de praia da Costa da Caparica....»
José António Abreu: «É giro ver tanta gente que andou anos a aplaudir as mentiras de Sócrates (que nunca subiu impostos, que tomou sempre decisões inatacáveis no imbróglio BPN, que nunca meteu amigos em empresas controladas pelo Estado, etc., etc., etc., etc., etc., etc., etc., etc., etc., etc., etc.*) sendo intransigente com a mais pequena inconsistência do actual governo. Ainda bem. Eu também considero existirem indícios preocupantes. Mas não deixo de achar piada às reacções. É como se certos actos que até há dois meses eram sexo consentido (e, ooooooh, tão agradável) fossem agora violação. Se precisarem de lubrificante, digam.»
José Maria Gui Pimentel: «Na linha do que diagnostiquei aqui, o Bloco planeia, segundo o semanário Sol, trazer à baila a derradeira questão fracturante: a eutanásia. É uma opção inteligente, o Bloco precisa urgentemente de se afastar da imagem de PC de segunda categoria.»
Sérgio de Almeida Correia: «Estou há mais de duas horas a ouvir o ministro Álvaro Santos Pereira na Comissão Parlamentar de Economia e Obras Públicas. É inacreditável como é que um tipo está mais de duas horas a debitar falando apenas do passado, dos modelos (errados) de desenvolvimento, das estratégias que não deram resultados e dos erros cometidos. Tudo foi ruinoso, na sua perspectiva, e o único elogio que se lhe ouviu foi ao modelo de desenvolvimento dos anos 50 e 60.»
Teresa Ribeiro: «Dizem que os animais não têm consciência de si, mas este sabia-se transparente. Caminhava entre as pessoas sem as encarar com a desenvoltura de um agente camuflado e de facto nem para ele olhavam, apesar de ser grande.»