2019
Ainda antes da tomada de posse do 45º Presidente dos Estado Unidos da América começa o êxodo maciço de latinos.
A multidão acumula-se nas fronteiras. Há quem esteja mais de uma semana à espera de passar. Erguem-se os primeiros acampamentos.
O México encerra as fronteiras de Tijuana, Mexicali, Nogales, San Luis Rio Coronado, Sonoyta e Ciudad Juarez por tempo indeterminado para reorganização.
Os tumultos e os incidentes recrudescem no lado americano da fronteira. Já são centenas de milhares que gritam “Volveremos!”. O Presidente Obama decreta o Estado de Emergência e envia a Guarda Nacional. É a sua última medida.
Residentes em El Paso dizem que em Juarez a fuzilaria é incessante dia e noite. Há quem diga ter visto rockets – “It’s a civil war down there.”
Agricultores californianos alarmam o país, não há mão-de-obra para apanhar as colheitas hortícolas. Pela primeira vez na sua história os Estados Unidos têm de importar tomate.
O presidente Trump anuncia que a independência energética será o seu primeiro objectivo e que os EUA apoiarão a produção do fracking custe a quem custar. A Arábia Saudita reduz drasticamente a venda de petróleo e o preço sobe vertiginosamente.
Com o súbito e enorme agravamento das taxas de importação dos EUA, a Mercedes, a BMW e a Audi registam uma queda vertiginosa nas vendas.
Nas eleições federais de 2017 a CDU da Chanceler Merkel tem uma derrota histórica. Larga maioria absoluta para o SPD com o slogan “Deutschland zuerst”.
Declaração do novo Chanceler: “Rejeitamos toda e qualquer forma de expansionismo. A nossa economia tem de assentar no consumo interno.” A Alemanha sai do Euro. Os bancos alemães sofrem um forte investimento do Estado para se restruturarem em função da nova política económica. É lançado um ambicioso plano económico de desenvolvimento para os estados de Mecklenburg-Pomerânia, Brandenburgo, e as duas Saxónias.
A Presidente Marine Le Pen acorda com a Alemanha uma saída simultânea da França e da Alemanha da União Europeia. As diplomacias dos dois países começam a negociar uma miríade de acordos económicos bilaterais entre França, Alemanha, Polónia, República Checa, Hungria, Áustria, Valónia, Flandres, Suíça e países escandinavos.
Os países escandinavos e a Finlândia tomam medidas conjuntas para a revogação no prazo máximo de 60 dias das licenças de residência para todos os cidadãos não-europeus, mesmo os já nascidos em solo nacional. Todas as mesquitas são fechadas, mas o culto em privado é tolerado.
Após o brexit a Escócia torna-se independente por referendo. Em Espanha o governo do Podemos promulga a independência da Catalunha e do País Basco após referendo. Segue-se a Padânia na península Itálica. Primeiras acções armadas independentistas na Córsega.
No já célebre discurso de Tallinn o Presidente Trump declara que os EUA não podem suportar sozinhos a NATO. Os representantes da França e da Turquia interrompem-no dizendo que essa afirmação é falsa.
No dia seguinte há incidentes simultâneos com guardas russos nas fronteiras da Estónia, da Letónia e da Lituânia.
O presidente Putin anuncia a operacionalidade a 100% da capacidade nuclear instalada em Kaliningardo.
Com as exportações para os EUA brutalmente reduzidas, o governo Chinês anuncia que passará a dirigir o seu investimento para a África e os países asiáticos do Índico. Entretanto procede a um ataque em forma às bolsas mundiais. A bolsa de Nova Iorque fecha durante dois dias – é o colapso financeiro nas bancas americana e europeia.
Primeiras trocas de fogo entre a China e o Japão em torno das Ilhas Senkaku / Diaoyu.
A China tenta impedir a passagem de uma esquadra militar dos EUA pelas águas territoriais das nas Ilhas Spratly.
Os vasos de guerra estão frente a frente, o mundo aguarda o discurso de Presidente Trump.