O Torgal Ferreira
O Torgal Ferreira manda umas bocas aos homossexuais e a esquerda homofílica cala-se. Diz que os acusados (sejam lá do que sejam) têm de provar que estão inocentes e a malta cala (o provedor dos advogados, um advogado não castrado como perorou recentemente, fica-se no silvo do eunuco). E de novo vem vituperar o governo e apelar a manifestações ("ai se me pudesse manifestar", geme) de rua? Torgal Ferreira é general, e nessa condição diz o que quiser sobre os homossexuais e diz o que quiser sobre o sistema jurídico? Talvez. Mas quando critica publicamente o governo e apela a manifestações de rua o que se deve fazer? Voz de prisão, sem mais nem menos. Só a cobardia acossada de um sistema político degenerado permite isto.
Não, não, dizem os hipócritas dos argumentos a la carte, não é general, é "apenas" um bispo equiparado? Chame-se o Núncio Apostólico, em explícita linguagem diplomática, e ponha-se o vate em ordem - numa qualquer paróquia argelina ou saudita. E, já agora, acabe-se definitivamente com a pantomina (Inconstitucional? Ridícula.) do "capelão das forças armadas". E quando os beatos da "tradição católica", do "santo padroado" vierem resmungar com isso, responda-se-lhes, apenas, "torgal". Será argumento suficiente para acabar a discussão. Que nem sequer o merece ser.