O coelhinho.
Enquanto o professor César das Neves brandia o Velho Testamento para exorcizar decotes na Católica, as mulheres portuguesas tratavam da vida com a sensatez habitual.
Cronologia: no Sexo e a Cidade, Miranda oferece um exemplar à sua amiga Charlotte. Esta é assolada por transportes infinitos, começa a viver em reclusão espasmódica e telefona para a Maria, para a Nova Gente e para todo o corpo redactorial da revista Happy. O assunto anima os boudoirs da capital e alastra a meia parvónia com a celeridade de uma divisão panzer. As Cátias e as Carinas não largam a internet. O comércio electrónico envia embalagens cartonadas sem remetente aos confins do Rebordelo e às palhotas de Miranda do Douro. The Rabbit vende tanto como the Rubik.
Tudo isto se fez nas vossas barbas, amigos, e agora é tarde demais: não lessem tantos blogues.
Aos cavalheiros que se abespinham com o PEC até de madrugada e suspiram pelas gravatas pastel de Pedro Passos Coelho, recordo o sábio aviso da tia de Birre: lá em casa fode-se às quartas — quem está, está; quem não está, estivesse.