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Delito de Opinião

O coelhinho.

Luís M. Jorge, 04.05.10

 

Enquanto o professor César das Neves brandia o Velho Testamento para exorcizar decotes na Católica, as mulheres portuguesas tratavam da vida com a sensatez habitual.

 

Cronologia: no Sexo e a Cidade, Miranda oferece um exemplar à sua amiga Charlotte. Esta é assolada por transportes infinitos, começa a viver em reclusão espasmódica e telefona para a Maria, para a Nova Gente e para todo o corpo redactorial da revista Happy. O assunto anima os boudoirs da capital e alastra a meia parvónia com a celeridade de uma divisão panzer. As Cátias e as Carinas não largam a internet. O comércio electrónico envia embalagens cartonadas sem remetente aos confins do Rebordelo e às palhotas de Miranda do Douro. The Rabbit vende tanto como the Rubik.

 

Tudo isto se fez nas vossas barbas, amigos, e agora é tarde demais: não lessem tantos blogues.

 

Aos cavalheiros que se abespinham com o PEC até de madrugada e suspiram pelas gravatas pastel de Pedro Passos Coelho, recordo o sábio aviso da tia de Birre: lá em casa fode-se às quartas — quem está, está; quem não está, estivesse.

4 comentários

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    Luís M. Jorge 04.05.2010

    Perdoe os meus modos Ariel; as regras da boa sociedade não são fáceis para quem trabalhou desde menino na indústria metalo-mecânica. Tive que crescer sozinho, entre gente bruta e experiências pouco formativas.
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    ariel 04.05.2010

    Não nasci em berço de ouro, os meus pais têm a 4ª classe. Conheço muito boa gente que trabalhou desde menino na industria metalo-mecânica e que não deu em pseudo libertário. Em todo caso, por respeito a pessoas que muito prezo neste blogue, e como não sou de rancores, aceito as suas explicações. Sei que tem blogue pessoal, que me parece o local indicado para dar expressão a esta sua veia, de que aliás nada tenho contra, mas não aqui.
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    Luís M. Jorge 04.05.2010

    Cara ariel, como tem dificuldade com as ironias vou explicar o seguinte devagarinho.

    Este post teve vários comentários. As pessoas que se manifestaram (e só escrevo sobre essas) parecem ter achado alguma graça ao seu conteúdo.

    O que a leva a crer, principalmente quando mais ninguém exprimiu qualquer desconforto, que pode decidir o que eu publico ou deixo de publicar aqui?

    Apelo ao seu sentido do ridículo. Quanto à expressão "pseudo libertário", a que se soma o ápodo de "vulgar" do comentário anterior — peço-lhe que controle as qualificações antes que a conversa azede.

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